Notícias 07.10.25

Formação de professores e inclusão: como acolher a neurodiversidade na escola

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Docentes devem promover uma educação que valoriza as diferenças e coloca o estudante como protagonista de sua aprendizagem.

Falar sobre formação docente é pensar em transformação. A escola, como espaço vivo e dinâmico, reflete a pluralidade das pessoas que a compõem, e isso exige profissionais preparados para enxergar o estudante em sua totalidade.

Mais do que transmitir conteúdos, ensinar hoje significa acolher diferentes formas de ser, sentir e aprender. Nesse cenário, a inclusão passa a ser não apenas uma diretriz pedagógica, mas uma postura ética e humana diante da diversidade.

Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto!

Neurodiversidade e adaptações que fazem sentido

Construir uma sala de aula que abrace a neurodiversidade requer atualização constante e abertura ao diálogo. O ponto de partida está em reconhecer que cada aluno aprende de um jeito, e que o currículo pode (e deve) ser moldado para atender a essas singularidades.

As adaptações curriculares entram como instrumentos que tornam o conhecimento acessível a todos, sem reduzir sua complexidade. Elas envolvem ajustes no formato das atividades, nos recursos utilizados ou no formato da avaliação, sempre com foco na aprendizagem significativa. 

Assim, o professor passa a atuar como um articulador, que transforma desafios em possibilidades de avanço coletivo.

Metodologias ativas: protagonismo e engajamento

As metodologias ativas, como a sala de aula invertida, oferecem caminhos práticos para repensar o papel de quem ensina e de quem aprende. Quando o estudante assume o centro do processo, o conhecimento deixa de ser algo transmitido e passa a ser construído de modo colaborativo.

Essa abordagem incentiva autonomia, curiosidade e senso crítico. Durante as aulas, o educador orienta, provoca perguntas e cria situações em que as turmas aplicam o que já compreenderam, trocando experiências e perspectivas. 

Tal dinâmica valoriza o protagonismo de cada um, inclusive de pessoas neurodivergentes, que podem contribuir a partir de suas próprias referências.

Avaliação e feedback: aprendizados em movimento

Mais do que mensurar resultados, avaliar é acompanhar trajetórias. A prática da avaliação formativa, somada ao feedback construtivo, permite que o sujeito perceba seu progresso e compreenda onde pode avançar.

Igualmente, o professor se beneficia desse processo ao revisitar suas escolhas, identificar pontos de melhoria e ajustar suas intervenções futuras.

A sala de aula, nesse sentido, torna-se um espaço de trocas genuínas, em que todos aprendem com todos. A avaliação deixa de ser o ponto final e passa a integrar o percurso, alimentando a motivação e o desejo de continuar aprendendo.

Formação que transforma o ensinar

Refletir sobre formação de professores e inclusão é reconhecer que o aprendizado não é linear — e que educar é um exercício constante de escuta, empatia e reinvenção. O desenvolvimento profissional docente, aliado a práticas pedagógicas inovadoras, é o que possibilita uma escola realmente aberta à diversidade.

Essas ideias ganham vida no episódio da série “Residência Pedagógica”, que apresenta a trajetória da professora Isabella Gonçalves, coordenadora pedagógica da Escola Bilíngue Pueri Domus. Ela compartilha experiências e estratégias que ajudam o ensino a acolher cada estudante em sua singularidade.

Assista ao vídeo da série “Residência Pedagógica” na íntegra e inspire-se com essa conversa sobre inclusão, formação e futuro da educação!